Manter o cultivo pode ser um desafio para muitos trabalhadores da agricultura no Brasil. Os custos nem sempre são fáceis de bancar. Portanto, existem formas de tentar amenizar os valores a fim de garantir uma boa produtividade. Com isso, colher os frutos por meio do trabalho ao longo do dia a dia.
Um dos recursos usados é o Plano Safra. Você conhece? Sabe como ele funciona? De que modo pode impactar o produtor do campo? Os impactos no dia a dia? Como ele pode beneficiar o agronegócio?
O que é o Plano Safra?
O Plano Safra tem como objetivo o incentivo à produção sustentável, com foco principal no pequeno e médio produtor rural. Assim, ele busca a retomada econômica através de mais recursos e melhores condições de financiamento a juros baixos.
Foram destinados R$236,3 bilhões pelo governo. Dessa forma, houve um acréscimo de R$13 bilhões em relação aos investimentos feitos anteriormente. O objetivo é que a agricultura brasileira prospere e continue como uma das locomotivas do país – responsável por 26% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
Portanto, o Plano Safra está voltado para ajuda financeira ao setor rural. Com isso, há crédito, seguro da produção, garantia de preços, comercialização. O trabalhador do campo então pode investir e custear sua produção rural.
Impacto no dia a dia do campo
Na agricultura, o Plano Safra impacta diretamente na vida do trabalhador do campo. Afinal, ele consegue ter acesso a mais recursos. Desse modo, tem a chance de impulsionar a produtividade de seu negócio por meio do investimento.
Além disso, o projeto pode ser usado não apenas na terra, mas também no financiamento de tecnologias. Hoje, elas se tornaram aliadas importantes no cultivo através de equipamentos modernos, pois indicam condições climáticas, como está o solo, automatização de processos, entre outros.
Outro ponto importante é o impacto que o plano traz à mesa das pessoas. Ao financiar, principalmente, pequenos e médios produtores, ajuda também na alimentação. Isso porque a agricultura familiar é responsável pela produção de 70% dos alimentos presentes na cesta básica a nível nacional.
Como funciona na agricultura
Por que esse plano existe? A resposta é bastante simples: estimular a produção entre os pequenos e médios trabalhadores. Eles, portanto, possuem taxas mais baixas, enquanto os maiores produtores lidam com números mais elevados, geralmente, de 6% a 8%. Desse modo, os recursos do Plano Safra são divididos em três ações.
- Seguro Rural – Em casos assim, os produtores do campo possuem uma apólice que os protege de efeitos climáticos na plantação. Com isso, minimiza as perdas com imprevistos climáticos ao recuperar parte do valor investido.
- Apoio à comercialização – O projeto diminui os efeitos que possíveis mudanças no mercado financeiro podem trazer à agricultura.
- Crédito rural – Principal modalidade do Plano Safra. Ele aumenta a produção do campo através de financiamentos. Existem três tipos nesse caso.
- De custeio – governo auxilia o produtor com os custos de produção, como as sementes.
- De investimentos – recursos para ampliação das atividades na agricultura, como para maquinário e tecnologias.
- De comercialização – busca melhorar a venda de produtos, principalmente a parte de transporte.
O Plano Safra ainda permite abertura de postos de trabalho na agricultura. Isso porque, os produtores passam a ter mais recursos para investir. Logo, dá para aumentar a produção e, consequentemente, gerar mais vagas a fim de dar conta da demanda.
Tereza Cristina, Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, declarou que os produtores pequenos e médios devem novamente ter prioridade por meio do projeto. Além disso, outros pontos vão ser valorizados, como a produção de milho, um dos principais ativos comerciais do país no campo, a irrigação e também o armazenamento.
Mais informações do Plano Safra vão estar presentes no Manual de Crédito Rural, do Banco Central.