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Aprenda tudo sobre estufas e agronegócio.

A piscicultura é bastante popular no Brasil e apresenta números expressivos. Ao longo do último ano, foi registrado um crescimento médio de 5%, de acordo com levantamento do anuário da PeixeBR, a Associação Brasileira da área. Foram produzidas mais de 758 mil toneladas de peixes, com destaque para a tilápia, campeã no segmento e responsável por 57% desse valor.

Mas, o que é piscicultura?

O termo “piscicultura” consiste na criação de peixes com finalidade comercial para venda a restaurantes, redes de supermercado e outros estabelecimentos. É um método que exige conhecimento técnico e experiência no manejo de animais. Essa prática, geralmente, acontece próxima a lagos, açudes ou rios. Entretanto, existem outras formas e uma delas, bastante viável, é por meio de estufas, como as da Plantfort. Não há mais desculpas para não começar agora mesmo sua criação de peixes.

5 motivos para iniciar sua cultura

1) Temperatura – Ao realizar a piscicultura através de estufas, o produtor tem possibilidade de obter o controle da temperatura. Isso é extremamente importante, pois todas as atividades fisiológicas do peixe estão diretamente relacionadas à água, como digestão, respiração e reprodução.

Por exemplo, quanto menor a temperatura, maior a quantidade de oxigênio disponível na água. Já se a temperatura for mais alta, a quantidade no ambiente aquático diminui. É um fator que interfere bastante na vida.

2) Produtividade – Intimamente ligada ao primeiro motivo, a produtividade registra crescimento quando a piscicultura acontece em estufas. Ao utilizar esse tipo de tecnologia, os peixes sofrem menos com intempéries naturais e passam a estar em um ambiente controlado.

Ter uma alta produtividade sinaliza também ampliar a quantidade de vendas. O Brasil é o 14º país do mundo quando o assunto é produção através da piscicultura, segundo o Index Mundi, atrás principalmente de nações asiáticas.

3) Exportação – Como a produtividade em nosso país é alta – a segunda maior da América do Sul, perdendo apenas para o Chile –, é comum que parte dessa quantia abasteça não apenas o mercado interno, mas também o externo.

Isso é potencializado pela cotação do dólar, acima de R$5. A moeda brasileira desvalorizada em relação à norte-americana favorece as exportações, já que o produtor gasta em real (desvalorizado) e recebe em dólar (valorizado). Há a expectativa que a exportação de tilápia, o principal peixe produzido no país, aumente 150% no próximo ano devido ao interesse de Estados Unidos e China.

4) Maior proteção – Ter a piscicultura em um ambiente controlado confere maior prevenção ao aparecimento de doenças. Peixes são suscetíveis a uma série de problemas que podem afetar a produtividade, geralmente causados por bactérias, fungos e protozoários que se hospedam nos animais.

Além disso, ter estruturas cobertas, resistentes e duráveis para a criação dos animais evita dores de cabeça ao produtor relacionadas a predadores. É comum que aves sobrevoem tanques, represas e lagos em busca de alimento e os peixes são considerados uma fonte rica de nutrição para elas.

5) Dieta balanceada – Em um ambiente controlado, a dieta dos peixes para seu crescimento e desenvolvimento está nas mãos do produtor. Desse modo, é possível manter uma alimentação balanceada e feita de maneira saudável com os nutrientes necessários. Assim, a chance do peixe ingerir algo fora do cardápio é muito menor em comparação a um ambiente natural.

O que preciso para começar a piscicultura?

O primeiro passo antes de começar sua piscicultura é definir o modelo de estufa adequado. A Plantfort vai te ajudar com isso! Consulte um de nossos especialistas e explique qual sua ideia para que possamos melhor te orientá-lo. Existem, por exemplo, quatro tipos de sistemas para essa cultura.

Extensivo – A produção final é pequena, geralmente voltada para abastecer o comércio local. São criados peixes juvenis e alevinos. Além disso, é permitido o policultivo, ou seja, a criação de diferentes espécies ao mesmo tempo.

Intensivo – A produção é mais alta, por isso são necessárias estruturas adequadas que possibilitem isso. É preciso estar atento a questões como a qualidade da água, oxigenação, entre outros fatores. Trata-se de um investimento alto.

Semi-intensivo – É o mais comum no Brasil. Nele, há o fornecimento de alimentação para os peixes, que apresentam uma dieta balanceada. Os peixes se desenvolvem até o momento de serem comercializados.

Super Intensivo – O povoamento e a quantidade de peixes é ainda maior em comparação ao intensivo. Por outro lado, os custos também são maiores. É fundamental sempre consultar especialistas na área, como a Plantfort.